No
Laboratório do Centro de Capacitação em Bancos de Dados (CCBD), iremos
utilizar a técnica de Microscopia Virtual. Utilizaremos computadores em
lugar de microscópios para examinar cortes histológicos de pele e que
ilustram as diversas estruturas que compõem a nossa pele.
Inicialmente
abrimos o navegador (Internet Explorer, Mozilla, Chrome ou Opera) e digitamos na caixa
de endereços o seguinte:
www.path.uiowa.edu/virtualslidebox
Isto nos levará à página de entrada da Microscopia Virtual do Departamento de
Patologia da Universidade de Iowa. A seguir clicamos em "
Histology
Atlas".
A página seguinte dá instruções acerca da configuração
de Java que a nossa máquina necessita para conseguir um bom rendimento
no site. Vamos ignorar estas intruções (elas só são necessárias quando
há problemas na conexão) e clicar em "
Continue". A seguir clicar
em "
Table of Contents".
Vamos clicar no primeiro item da lista "
Integument", que corresponde à pele. Isto abrirá uma segunda janela, superposta à primeira, contendo uma lista das lâminas de pele disponíveis para observação, seus botões de seleção e fotos panorâmicas das lâminas.
Vamos começar clicando no pequeno círculo ao lado da lâmina "Fingertip" (lâmina número 79, 2a da lista).
Uma nova janela vai ser aberta, superposta à primeira. Vamos maximizá-la
clicando no pequeno quadrado no canto superior direito.
Percebam que no canto superior esquerdo da tela há uma imagem panorâmica da lâmina. Logo abaixo há uma
descrição e algumas informações sobre o tecido.
No centro da tela está o corte de tecido, no qual será feita a observação.
No canto superior direito há uma pequena
imagem de todo o corte, juntamente com duas lentes, uma com o sinal de
"+" (para incrementar o número de aumentos microscópicos) e outra com o
sinal de "-" (para diminuir a ampliação). Há também ao lado uma pequena
escala que pode ser usada para mudanças rápidas no número de aumentos).
Para mover o corte (função do charriot) basta clicar com o botão esquerdo do mouse sobre o tecido e,
mantendo o botão pressionado, mover a imagem na direção desejada. Podemos ainda utilizar o quadrado amarelo que aparece na imagem pequena no canto superior direito e
move-lo usando o ponteiro do mouse. Caso a movimentação seja para uma área distante podemos simplesmente mover o
cursor para a área desejada e clicar nela.
Notem que este é um corte de pele espessa (Fingertip = pele da ponta do dedo).
Vamos tentar identificar as camadas da pele (epiderme e derme) e as camadas da epiderme (camada germinativa ou
basal, camada espinhosa, camada granulosa, estrato lúcido e camada córnea).
Na derme identificaremos as camadas papilar e reticular.
Estruturas sensitivas como os corpúsculos de Meissner e de Vater Pacini podem ser vistas.
Podemos perceber ainda glândulas sudoríparas.
A seguir vamos examinar a lâmina 51. Ela é a penúltima lâmina da lista.
Esta lâmina foi escaneada no aumento máximo de 40 vezes. É um fragmento de pele fina e na epiderme podemos ver os
acantos. Para tal, depois de aberta a janela, vamos centralizar a epiderme na tela e passar para o aumento de 40 vezes.
Percebam que em volta de cada
célula do estrato espinhoso há um espaço claro que é atravessado por delicados e
curtos traços.
Estes correspondem aos acantos. Durante o processamento
para feitura da lâmina, as membranas celulares se afastam, exceto nas
áreas onde há desmossomos, originando o aspecto espinhoso.
Observem
também a pequena quantidade de pigmento castanho, granuloso, presente
na porção apical (voltada para a superfície) de algumas células da
camada basal, formando uma meia lua sobre o núcleo. Trata-se da melanina, pigmento responsável por parte da cor da nossa pele e que nos protege
dos raios solares.